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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A principal responsabilidade está nos eleitores

A crise que o nosso país atravessa, e agora, especialmente, a nossa terra parece ser o resultado de políticas irresponsáveis profundamente populistas e eleitoralistas. Não negamos que muitas das coisas foram benéfica para todos, mas podiam ser mais bem pensadas, mas comedidas e mais sóbrias quanto aos gastos. Nestes aspectos os vários partidos que têm governado o país não estão isentos de responsabilidade. Entre nós, obviamente, um só partido, por isso, muito do nosso povo votante tem também muita culpa deste estado de coisas. E isto tanto lá como cá.
Agora sim, somos todos, sublinho todos, chamados a fazer sacrifícios para que o país e a nossa região restabeleçam o equilíbrio financeiro e as contas públicas entrem na ordem desejada. Assim, não podem senão ser louvados os políticos que tomaram a sério esta armada e que conduzam a bom porto este barco, que requer de todos esforços redobrados. Embora, se note que muita da autoridade não chega a todos, mas sempre aos mesmo, os mais fracos, os pobres e o indefesos da sociedade.
No entanto, é neste contexto que alguns membros do governo, incluindo o Primeiro-ministro, se pavonearam em carros de alta cilindrada e modelos topo de gama, nas comemorações do 5 de Outubro, os 101 anos da República, estes são sacrifícios que estes senhores fazem, traduzidos em discursos sobre sacrifício e austeridade. Fenomenal. Mas, em que ficam os insistentes pedidos de sacrifícios que nos têm dirigido os políticos que governam o país, quando recebem salários altíssimos e alimentam uma corte enorme de gente à sua volta que consomem milhares e milhares de euros mensais dos contribuintes? – A autoridade desta gente para pedir sacrifícios é muito pouca… E temo que a partir de 10 de Outubro seja o mesmo na nossa querida Madeira. Enquanto os exemplos de austeridade e de comedimento nos gastos não começar pelas altas estruturas governativas, o país e a região nunca mais se endireitam.
Vamos votar na Madeira neste domingo, 9 de Outubro, o que se pede é que a população votante seja responsável e que procure fazer opções em consciência, pensando no futuro, não apenas no futuro dos que aqui já estão, mas no futuro das gerações vindouras. Só espero que no dia 10 de Outubro não comecem as queixas patéticas e as sacudidelas habituais do capote daqueles que na hora do voto sempre se manifestaram em sentido único, mas depois no dia a dia são os que mais se alimentam da lamúria e da demissão das responsabilidades.
JLR

1 comentário:

José Leite disse...

Votar um imperativo moral e cívico inquestionável.