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terça-feira, 15 de abril de 2014

A memória na experiência humana

Jornalista Fátima Campos Ferreira.
O tema desta semana foi sobre a Memória. Muito bem escolhido. 
Uma reflexão muito pertinente. Vi o programa e por isso subscrevo este texto de João J. Vila-Chã...

O «Prós & Contras» desta noite foi dedicado ao tema da Memória. Vi nele serem ditas coisas muito interessantes, válidas e, de facto, úteis também. Lamento, porém, não ter visto algo mais sobre a «memória da Memória», ou melhor, sobre o próprio sentido que a memória tem no âmbito da nossa experiência humana mais global. Para os cristãos, e portanto para todas as Igrejas, a Semana Santa, por definição, pode ser encarada como a Semana da Memória. Falar da Memória implica, certamente, tratar da sua dimensão neuro-psicológica e afectiva, literária e política. Mas não nos deveríamos esquecer igualmente da dimensão filosófica e teológica do problema. Nesta Semana, ou nas próximas, mais de dois biliões de seres humanos são chamados a fazer um extraordinário exercício de memória, convidados a recordar de uma forma espiritualmente viva, e ritual, a memória de um Drama que, entre todos, não tem igual. Refiro-me, claro, ao Drama que foi, e é, o da Paixão e Morte de Jesus Cristo; ou seja, refiro-me à Anamnese da nossa própria salvação. Nesse sentido, sou de opinião que não há discurso sobre a Memória que fique completo até que de um tal discurso faça parte a acção ritual em que se expressa a dimensão religiosa da experiência humana. A temática do último «Prós e Contras» foi, pelo seu enorme interesse e relevância, muito bem escolhida. Mal-grado ter sentido a falta de elementos que reputo de fundamental importância para uma abordagem complexiva do problema, não deixo de felicitar a Jornalista Fátima Campos Ferreira e as pessoas que ao Programa foram como convidadas. Mas lamento, para além da excessiva duração desta particular edição do programa, a falta de uma voz, a ser escolhida, certamente, entre os filósofos e os teólogos que ainda há em Portugal, que a este «Prós & Contras» pudesse ter sido capaz de expressar, e com isso ajudar a compreender, aquela dimensão que a todo e qualquer discurso humano, mas especialmente ao mediático, aporta um sentido mais autêntico de completude e, claro, de exigível complexidade. O «Prós & Contras» desta noite foi dedicado ao tema da Memória. Vi nele serem ditas coisas muito interessantes, válidas e, de facto, úteis também. Lamento, porém, não ter visto algo mais sobre a «memória da Memória», ou melhor, sobre o próprio sentido que a memória tem no âmbito da nossa experiência humana mais global. Para os cristãos, e portanto para todas as Igrejas, a Semana Santa, por definição, pode ser encarada como a Semana da Memória. Falar da Memória implica, certamente, tratar da sua dimensão neuro-psicológica e afectiva, literária e política. Mas não nos deveríamos esquecer igualmente da dimensão filosófica e teológica do problema. Nesta Semana, ou nas próximas, mais de dois biliões de seres humanos são chamados a fazer um extraordinário exercício de memória, convidados a recordar de uma forma espiritualmente viva, e ritual, a memória de um Drama que, entre todos, não tem igual. Refiro-me, claro, ao Drama que foi, e é, o da Paixão e Morte de Jesus Cristo; ou seja, refiro-me à Anamnese da nossa própria salvação. Nesse sentido, sou de opinião que não há discurso sobre a Memória que fique completo até que de um tal discurso faça parte a acção ritual em que se expressa a dimensão religiosa da experiência humana. A temática do último «Prós e Contras» foi, pelo seu enorme interesse e relevância, muito bem escolhida. Mal-grado ter sentido a falta de elementos que reputo de fundamental importância para uma abordagem complexiva do problema, não deixo de felicitar a Jornalista Fátima Campos Ferreira e as pessoas que ao Programa foram como convidadas. Mas lamento, para além da excessiva duração desta particular edição do programa, a falta de uma voz, a ser escolhida, certamente, entre os filósofos e os teólogos que ainda há em Portugal, que a este «Prós & Contras» pudesse ter sido capaz de expressar, e com isso ajudar a compreender, aquela dimensão que a todo e qualquer discurso humano, mas especialmente ao mediático, aporta um sentido mais autêntico de completude e, claro, de exigível complexidade. O «Prós & Contras» desta noite foi dedicado ao tema da Memória. Vi nele serem ditas coisas muito interessantes, válidas e, de facto, úteis também. Lamento, porém, não ter visto algo mais sobre a «memória da Memória», ou melhor, sobre o próprio sentido que a memória tem no âmbito da nossa experiência humana mais global. Para os cristãos, e portanto para todas as Igrejas, a Semana Santa, por definição, pode ser encarada como a Semana da Memória. Falar da Memória implica, certamente, tratar da sua dimensão neuro-psicológica e afectiva, literária e política. Mas não nos deveríamos esquecer igualmente da dimensão filosófica e teológica do problema. Nesta Semana, ou nas próximas, mais de dois biliões de seres humanos são chamados a fazer um extraordinário exercício de memória, convidados a recordar de uma forma espiritualmente viva, e ritual, a memória de um Drama que, entre todos, não tem igual. Refiro-me, claro, ao Drama que foi, e é, o da Paixão e Morte de Jesus Cristo; ou seja, refiro-me à Anamnese da nossa própria salvação. Nesse sentido, sou de opinião que não há discurso sobre a Memória que fique completo até que de um tal discurso faça parte a acção ritual em que se expressa a dimensão religiosa da experiência humana. A temática do último «Prós e Contras» foi, pelo seu enorme interesse e relevância, muito bem escolhida. Mal-grado ter sentido a falta de elementos que reputo de fundamental importância para uma abordagem complexiva do problema, não deixo de felicitar a Jornalista Fátima Campos Ferreira e as pessoas que ao Programa foram como convidadas. Mas lamento, para além da excessiva duração desta particular edição do programa, a falta de uma voz, a ser escolhida, certamente, entre os filósofos e os teólogos que ainda há em Portugal, que a este «Prós & Contras» pudesse ter sido capaz de expressar, e com isso ajudar a compreender, aquela dimensão que a todo e qualquer discurso humano, mas especialmente ao mediático, aporta um sentido mais autêntico de completude e, claro, de exigível complexidade. O «Prós & Contras» desta noite foi dedicado ao tema da Memória. Vi nele serem ditas coisas muito interessantes, válidas e, de facto, úteis também. Lamento, porém, não ter visto algo mais sobre a «memória da Memória», ou melhor, sobre o próprio sentido que a memória tem no âmbito da nossa experiência humana mais global. Para os cristãos, e portanto para todas as Igrejas, a Semana Santa, por definição, pode ser encarada como a Semana da Memória. Falar da Memória implica, certamente, tratar da sua dimensão neuro-psicológica e afectiva, literária e política. Mas não nos deveríamos esquecer igualmente da dimensão filosófica e teológica do problema. Nesta Semana, ou nas próximas, mais de dois biliões de seres humanos são chamados a fazer um extraordinário exercício de memória, convidados a recordar de uma forma espiritualmente viva, e ritual, a memória de um Drama que, entre todos, não tem igual. Refiro-me, claro, ao Drama que foi, e é, o da Paixão e Morte de Jesus Cristo; ou seja, refiro-me à Anamnese da nossa própria salvação. Nesse sentido, sou de opinião que não há discurso sobre a Memória que fique completo até que de um tal discurso faça parte a acção ritual em que se expressa a dimensão religiosa da experiência humana. A temática do último «Prós e Contras» foi, pelo seu enorme interesse e relevância, muito bem escolhida. Mal-grado ter sentido a falta de elementos que reputo de fundamental importância para uma abordagem complexiva do problema, não deixo de felicitar a Jornalista Fátima Campos Ferreira e as pessoas que ao Programa foram como convidadas. Mas lamento, para além da excessiva duração desta particular edição do programa, a falta de uma voz, a ser escolhida, certamente, entre os filósofos e os teólogos que ainda há em Portugal, que a este «Prós & Contras» pudesse ter sido capaz de expressar, e com isso ajudar a compreender, aquela dimensão que a todo e qualquer discurso humano, mas especialmente ao mediático, aporta um sentido mais autêntico de completude e, claro, de exigível complexidade. 

João J. Vila-Chã, in Ask a Jesuit (João J. Vila-Chã)

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