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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Encontro histórico

Agora:
Uma alegre e feliz fotografia de 2015, divulgada no dia em que a Liturgia Católica celebrou São Mateus. 
Francisco visitou Fidel, de 89 anos, na residência do líder cubano depois da missa que oficiou durante a manhã na Praça da Revolução de Havana.
Antes: 
São Mateus. Trata-se de um dos apóstolos, homem decidido e generoso desde o primeiro momento da sua vocação. É também evangelista - o primeiro que, por inspiração divina, pôs por escrito a mensagem messiânica de Jesus. 
Foi Judeu. Exercia as funções de cobrador de direitos de portagem, ao serviço de Herodes Antipas. Um dia, Jesus saía de Cafarnaum em direcção ao Lago, olhou para ele com atenção e disse-lhe: "Mateus, segue-me". E Mateus seguiu-o e foi generoso ao seguir o chamamento e agradecido ao mesmo tempo. Acompanhou sempre o Salvador. Foi testemunha da Ressurreição, assistiu à Ascensão e recebeu o Espírito Santo no dia de Pentecostes. A glória principal de S. Mateus é o seu Evangelho, escrito primeiro em aramaico e traduzido pouco depois para o grego.
O Evangelho de hoje desconcertante reza assim: «Naquele tempo, Jesus ia a passar, quando viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança dos impostos, e disse-lhe: «Segue-Me». Ele levantou-se e seguiu Jesus. Um dia em que Jesus estava à mesa em casa de Mateus, muitos publicanos e pecadores vieram sentar-se com Ele e os seus discípulos. Vendo isto, os fariseus diziam aos discípulos: «Por que motivo é que o vosso Mestre come com os publicanos e os pecadores?» Jesus ouviu-os e respondeu: «Não são os que têm saúde que precisam do médico, mas sim os doentes. Ide aprender o que significa: ‘Prefiro a misericórdia ao sacrifício’. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores» (Mt 9,9-13). 

Nota final: A fotografia do Papa Francisco em casa de Fidel Castro é uma alegre provocação, que actualiza o Evangelho de São Mateus e abala a Igreja Católica que está cimentada no comodismo do reduto onde os séculos a remeteram. Não admira que tenha dito Francisco com um sorriso maroto, mas seguro do que pretendia dizer e para quem queria dizer ao citar Santo Ambrósio: «onde há misericórdia, está o espírito de Jesus; onde há rigidez, estão apenas os seus ministros». 

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