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sábado, 23 de janeiro de 2016

Nunca sabemos como terminam os sonhos

Para o nosso fim de semana. Sejam felizes sempre sem prejudicar ninguém.
Meio acordado meio a dormir, desbobina filmes por essa coisa inexplicável que faz deambular a nossa cabeça. Hoje foram dois sonhos, interligados entre si, porque têm a mesma temática.
No primeiro, eu estava à espera da chamada do voo que me levaria para onde não imagino onde fosse, distancio-me um pouco da mala que guardava os meus pertences pessoais, ao regressar para junto daquele pequeno tesouro que acompanha qualquer passageiro, não está a mala, voou primeiro do que eu, escafedeu-se, fui roubado. Bastou um piscar de olhos para que por artes mágicas o que mais cuidamos nestas andanças se divorcie de nós sem pedir licença.
Meio nervoso e com um vermelhão na cara, como se tivesse passado pelas labaredas do inferno, dirijo-me a um balcão onde gaguejo umas palavras relacionadas com o desaparecimento da mala. 
Não vos posso dizer mais nada sobre este episódio, porque, entretanto, o filme foi cortado como se eu estivesse no famoso «Cinema Paraíso», onde os filmes passavam aos saltos por causa dos cortes exigidos pelo padre da cidade que via os filmes primeiro que toda a gente, para serem cortadas as cenas suscetíveis de erotismo ou outra qualquer sugestão que não estivesse de acordo com a moral e os bons costumes. Nisto, começa outra cena que a única coisa que tem que com este roubo é que se trata de outra intenção de roubar.
Imediatamente a seguir, vejo-me noutro filme, onde vivo o seguinte: passeio-me por uma rua vazia de carros e pessoas, junta-se a mim vindo do nada, duas figuras desconhecidas e que se juntam à minha caminhada. Após termos dado alguns passos um deles diz que devo desfazer-me do ipad, isto é um assalto. Como tudo está a decorrer com cordialidade, sem violência, sem armas e com alguma delicadeza, ensaio rematar, para que vos serve um ipad com o ecrã partido (efectivamente o ecrã está rachado de cima a baixo, resultante de uma queda fatal das minhas mãos)…
Os transeuntes, meus companheiros, seguros de si respondem com rapidez, «não importa, é melhor para vender» - diz um dos profissionais da coisa alheia, revelando que sua experiência não o engana. Muito bem.
Porém, imploro mais algum tempo para que envie para o meu mail toda a documentação e material que tenho no ipad. Favor concedido. Entretanto, começo por realizar a tarefa sempre em andamento com passos cada vez mais largos até chegar junto de um supermercado onde estava pejado de pessoas dentro e fora.
E depois? – Depois, muito desejava eu dizer mais coisas sobre estas inexplicáveis experiências notívagas enquanto se dorme. Mas, não faço a mínima ideia de como terminam estas pequenas aventuras, acordei zonzo e com ligeiras dores de cabeça.

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