Publicidade

Convite a quem nos visita

quarta-feira, 16 de março de 2016

A ver se o eleitorado aprende de uma vez

Mais uma vez o exemplo de que muito tempo no poder o mesmo partido faz estragos.
Vejo com tristeza o que acontece no Brasil. O governo do Partido dos Trabalhadores (PT) também foi engolido pela maldita corrupção. Os especialistas em matéria de leituras políticas vão também afirmando que esta é a consequência das políticas implementadas. Os governos do PT não se distinguiram em nada quanto a políticas a favor das pessoas.
Ora vejamos: «Não encarou o problema carcerário ou a brutalidade policial voltada contra os mais pobres. Não houve melhorias notáveis no ensino ou saúde públicos. A legislação ambiental saiu de bandeja para a agroindústria». Os mais cínicos afirmam que foram governos como «o violino, que se pega com a esquerda e toca-se com a direita». Por isso, até não é tanto sobre a corrupção, que essa mina a sociedade de alto a baixo para a esquerda e para a direita, mas as más políticas que mantiveram tudo na mesma. Portugal é também sintomático desta realidade. A corrupção, infelizmente, em nenhum sector social se coíbe de estar presente.
As políticas do PT foram mais, muito mais a favor dos grandes grupos económicos, da grande indústria, dos banqueiros, esquecendo os pobres, especialmente, a questão indígena. Agora temos um emaranhado de misérias que revelam perda total de valores, para não dizer a perda da cabeça.
Neste sentido, o arranjinho ministerial de Dilma Rousseff para encaixar dentro de uma auréola imaculada o seu mestre Lula da Silva, é vergonhoso e bem revelador de até onde pode ir a perda de cabeça quando a miséria parece estar a ser destapada. Esperemos por algum bom senso, algum pudor e quiçá a não perda total de vergonha.
E esperemos também por um fim justo e que o povo brasileiro mantenha a serenidade necessária e que encontre quanto antes soluções viáveis que o conduza no caminho da não violência e na justa prosperidade social.
A meu ver nenhum partido devia estar no poder mais do que dois mandatos. A alternância devia estar dentro dos parâmetros legais para que pelo menos de década em década os vícios que se instalam na poltrona do Estado fossem purificados. Já que a educação não promove a ética e não imprime valores morais então que seja uma lei a impor o que o berço devia ter ensinado como conduta de vida. 

Sem comentários: