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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

A desigualdade da riqueza mundial

Imagem Google
1. A desigualdade é maior desgraça do mundo. Não podemos aceitar que oito entidades tenham mais riqueza do que 50% da população mundial. Não é ético. Não é humano. Não é legítimo que o mundo esteja assim ordenado que permita este escândalo. O mundo é de toda a humanidade e todos os seres humanos têm direito a viverem neste mundo com dignidade.

2. A riqueza e a pobreza sempre existiram, é certo e devemos aceitar isso como uma realidade incontornável. Mas, que seja a pobreza uma realidade que se pode e deve combater. Não é necessário que toda a humanidade se torne rica, mas que toda a humanidade tenha o necessário para sobreviver com dignidade. Bastava isso.

3. Os oito magníficos são: Bill Gates, Amancio Ortega (fundador da Zara), Warren Buffett, Carlos Slim Helú (setor das comunicações no México), Jeff Bezos (fundador da Amazon), Mark Zuckerberg (fundador do facebook), Larry Ellison (Oracle), e Michael Bloomberg (ex-presidente de Nova Iorque), são os oito multi-milionários mais ricos do mundo e, entre si, controlam mais riqueza do que os 50% mais pobres, o que perfaz 3,6 mil milhões de pessoas, diz a Oxfam no relatório agora publicado, para coincidir com o início do Fórum Económico de Davos, na Suíça. Não podemos aceitar este capitalismo desenfreado, desumano e profundamente injusto.

4. Parece que estas fortunas resultam da retração «salarial agressiva» de grande parte da população mundial, da fuga aos impostos do capital que se acumula em cada ano e da redução de margem dos produtores. Eis o eldorado do capitalismo desenfreado, que se alimenta da injustiça, da crescente pobreza, da fome e da miséria de meio mundo.

5. O próprio relatório considera ser «demasiado grotesca» esta discrepância e conclui que a espiral crescente da desigualdade é inaceitável e conduz a humanidade para uma tragédia social sem precedentes. Esta hecatombe deve fazer-nos pensar seriamente e com base na realidade da fome e da miséria deste meio mundo denunciar de forma vibrante esta desigualdade horrenda, que nos conduzirá a um mundo cada vez mais cheio de miseráveis.

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